Os grandes acontecimentos históricos em geral mostram os seus efeitos a longo prazo. Isso certamente é o que acontecerá com a recente resignação do Papa Bento XVI. Passado o choque imediato e a imensa repercussão que causou nos primeiros dias, com análises e especulações de todo o tipo e vindas de todos os lugares e pessoas, a verdade é que só daqui a muito tempo veremos de facto qual será a repercussão deste ato visto como heroico por alguns e frustrante por outros.
Por um lado, pode criar um precedente negativo, delicado e perigoso; mas por outro lado mostra uma face da Igreja que muitos não conseguem (ou não querem) ver. Por mais que se façam críticas, a Igreja é viva, é dinâmica, é sempre atual. A recente resignação do Papa mostra exatamente a sua consciência de que a Igreja é muito maior do que o Papa, que a Igreja é um conjunto, é Corpo, Templo e Povo, como define o Concílio Vaticano II. O Papa mostra que o pontificado é realmente um serviço, um ministério, e não um poder. Um serviço a Deus, à Igreja e aos homens, não apenas aos católicos. O Papa é o símbolo da unidade desta Igreja colegial, universal, diversificada, e caso sentir que não consegue exercer com perfeição este serviço, deve deixar que outra pessoa o suceda. O seu ministério não pode ser exercido com limitações ou fragilidades, e por isso a sensibilidade de Bento XVI neste aspeto é louvável e poderá servir de modelo para muitos ministérios/serviços exercidos na Igreja.
É um ato de extrema humildade, liberdade e ousadia, que expressa de facto o verdadeiro sentido da fé cristã, que é deixar-se guiar plenamente pelo Espírito Santo e não por interesses terrenos. Ser cristão é uma decisão livre e ousada, assim como aceitar e renunciar aos seus ministério e cargos de direção. Mas, como afirmei no princípio, só a longo prazo saberemos ao certo o verdadeiro efeito da resignação de Bento XVI. Para já ficam apenas as especulações e a certeza de que virá um novo Papa, também ele a serviço de Cristo, da Igreja e dos homens.
Por um lado, pode criar um precedente negativo, delicado e perigoso; mas por outro lado mostra uma face da Igreja que muitos não conseguem (ou não querem) ver. Por mais que se façam críticas, a Igreja é viva, é dinâmica, é sempre atual. A recente resignação do Papa mostra exatamente a sua consciência de que a Igreja é muito maior do que o Papa, que a Igreja é um conjunto, é Corpo, Templo e Povo, como define o Concílio Vaticano II. O Papa mostra que o pontificado é realmente um serviço, um ministério, e não um poder. Um serviço a Deus, à Igreja e aos homens, não apenas aos católicos. O Papa é o símbolo da unidade desta Igreja colegial, universal, diversificada, e caso sentir que não consegue exercer com perfeição este serviço, deve deixar que outra pessoa o suceda. O seu ministério não pode ser exercido com limitações ou fragilidades, e por isso a sensibilidade de Bento XVI neste aspeto é louvável e poderá servir de modelo para muitos ministérios/serviços exercidos na Igreja.
É um ato de extrema humildade, liberdade e ousadia, que expressa de facto o verdadeiro sentido da fé cristã, que é deixar-se guiar plenamente pelo Espírito Santo e não por interesses terrenos. Ser cristão é uma decisão livre e ousada, assim como aceitar e renunciar aos seus ministério e cargos de direção. Mas, como afirmei no princípio, só a longo prazo saberemos ao certo o verdadeiro efeito da resignação de Bento XVI. Para já ficam apenas as especulações e a certeza de que virá um novo Papa, também ele a serviço de Cristo, da Igreja e dos homens.
Ir. Darlei Zanon
Religiosos Paulista
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