O Papa Francisco deixou hoje um apelo contra o «pessimismo» na Igreja,
num encontro com os cardeais que se encontram no Vaticano, e elogiou a
atualidade da mensagem cristã, bem como a «velhice», citado pela Agência
Ecclesia. «Não cedamos nunca ao pessimismo, à amargura que o diabo nos
oferece todos os dias: não cedamos ao pessimismo e ao desencorajamento»,
disse, falando várias vezes de improviso, apesar de ter um texto
preparado.
Segundo o Papa, a Igreja deve ter «a coragem de perseverar e também de procurar novos métodos de evangelização» para levar a sua mensagem a «todos os confins da terra». «A verdade cristã é atraente e persuasiva porque responde à necessidade profunda da existência humana, anunciando de maneira convincente que Cristo é o único salvador do homem todo e de todos os homens», acrescentou.
Francisco sublinhou que este anúncio «continua válido hoje como foi no início do Cristianismo, quando se operou a primeira grande expansão missionária do Evangelho».
O Papa, de 76 anos, destacou por outro lado o facto de uma parte dos membros do Colégio Cardinalício se encontrar já na «velhice». «A velhice, gosto de o dizer assim, é a sede da sabedoria da vida. Os velhos têm a sabedoria de ter caminhado na vida», observou. Francisco convidou os cardeais a oferecerem esta sabedoria às novas gerações: «Como o vinho bom, que com os anos se torna melhor, dêmos aos jovens a sabedoria da vida».
O pontífice elogiou o «clima de grande cordialidade» com que decorreu o processo eleitoral, iniciado na terça-feira. «Nós somos irmãos – alguém me dizia que os cardeais eram os padres do Papa -, somos aquela comunidade, aquela amizade, aquela proximidade que nos faz bem a todos».
O Papa argentino disse que o período do Conclave, que se concluiu na quarta-feira à noite com a sua eleição, foi marcado pelo «afeto e solidariedade da Igreja universal», bem como pela «atenção de muitas pessoas que, embora não partilhando» a fé cristã «olham com respeito e admiração para a Igreja e a Santa Sé».
Francisco evocou a «sugestiva imagem» do primeiro encontro com a multidão, desde a varanda central da Basílica de São Pedro, antes de manifestar o seu «sincero reconhecimento» a todos os que o acompanharam nestes dias. O novo Papa quis deixar uma palavra particular ao cardeal argentino Jorge María Mejía, de 90 anos, que na quinta-feira sofreu um enfarte e está no hospital, e recordou ainda o pontificado de Bento XVI, seu predecessor.
O bispo emérito de Roma, como Francisco o denominou na quarta-feira, deixou um «património espiritual para todos» e deixou «uma chama» no coração de todos, elogiando o «gesto corajoso e humilde» da renúncia ao pontificado.
O encontro iniciou-se com uma saudação do decano (presidente) do Colégio Cardinalício, D. Angelo Sodano, ao qual Francisco, de 76 anos, deu um abraço, saindo do seu lugar e quase tropeçando por causa do estrado sobre o qual está colocada a sua cadeira. O novo Papa esteve depois longos minutos, de pé, a cumprimentar pessoalmente cada cardeal, incluindo os três portugueses: D. José Saraiva Martins, D. José Policarpo e D. Manuel Monteiro de Castro.
Segundo o Papa, a Igreja deve ter «a coragem de perseverar e também de procurar novos métodos de evangelização» para levar a sua mensagem a «todos os confins da terra». «A verdade cristã é atraente e persuasiva porque responde à necessidade profunda da existência humana, anunciando de maneira convincente que Cristo é o único salvador do homem todo e de todos os homens», acrescentou.
Francisco sublinhou que este anúncio «continua válido hoje como foi no início do Cristianismo, quando se operou a primeira grande expansão missionária do Evangelho».
O Papa, de 76 anos, destacou por outro lado o facto de uma parte dos membros do Colégio Cardinalício se encontrar já na «velhice». «A velhice, gosto de o dizer assim, é a sede da sabedoria da vida. Os velhos têm a sabedoria de ter caminhado na vida», observou. Francisco convidou os cardeais a oferecerem esta sabedoria às novas gerações: «Como o vinho bom, que com os anos se torna melhor, dêmos aos jovens a sabedoria da vida».
O pontífice elogiou o «clima de grande cordialidade» com que decorreu o processo eleitoral, iniciado na terça-feira. «Nós somos irmãos – alguém me dizia que os cardeais eram os padres do Papa -, somos aquela comunidade, aquela amizade, aquela proximidade que nos faz bem a todos».
O Papa argentino disse que o período do Conclave, que se concluiu na quarta-feira à noite com a sua eleição, foi marcado pelo «afeto e solidariedade da Igreja universal», bem como pela «atenção de muitas pessoas que, embora não partilhando» a fé cristã «olham com respeito e admiração para a Igreja e a Santa Sé».
Francisco evocou a «sugestiva imagem» do primeiro encontro com a multidão, desde a varanda central da Basílica de São Pedro, antes de manifestar o seu «sincero reconhecimento» a todos os que o acompanharam nestes dias. O novo Papa quis deixar uma palavra particular ao cardeal argentino Jorge María Mejía, de 90 anos, que na quinta-feira sofreu um enfarte e está no hospital, e recordou ainda o pontificado de Bento XVI, seu predecessor.
O bispo emérito de Roma, como Francisco o denominou na quarta-feira, deixou um «património espiritual para todos» e deixou «uma chama» no coração de todos, elogiando o «gesto corajoso e humilde» da renúncia ao pontificado.
O encontro iniciou-se com uma saudação do decano (presidente) do Colégio Cardinalício, D. Angelo Sodano, ao qual Francisco, de 76 anos, deu um abraço, saindo do seu lugar e quase tropeçando por causa do estrado sobre o qual está colocada a sua cadeira. O novo Papa esteve depois longos minutos, de pé, a cumprimentar pessoalmente cada cardeal, incluindo os três portugueses: D. José Saraiva Martins, D. José Policarpo e D. Manuel Monteiro de Castro.
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